Sabe aquele momento em que você decide que uma pessoa que você convive passa a ser seu amigo? Pois é. Eu também não sei.
Sabemos quando a gente se casa com alguém, quando a gente tem um filho. Mas para amigo não tem festa, não tem cerimônia, não tem documento. Devia ter a “Certidão do Amigo”! Não acham?
Então pensei em propor para as pessoas fazerem algo assim.
Façam uma lista de todos os seus amigos de verdade e escrevam assim para cada um deles:
“Eu, Fulano, declaro para fins de amizade, que sou seu amigo. Seu verdadeiro amigo. Declaro ainda que a qualquer tempo, como seu amigo, você pode contar com uma palavra de conforto, uma piada inesperada, um abraço além da força ou uma noite interrompida para socorrê-lo onde quer que esteja.
Informo também que se eu olhar para você e achar que alguma coisa não está bem com você, as coisas não ficarão bem para mim também, até resolvermos juntos nossas aflições.
Como amigo, sei que se você pisar na bola comigo um dia, vou acreditar que naquele momento você estava fora da nossa consciência de amigo e que isso vai passar. Então vamos nos abraçar como sempre fizemos: como bons amigos.
E por tudo isso, te agradeço pela honra de te conhecer e poder te chamar de amigo.
Assim sendo, firmo a presente de forma indissolúvel e irretratável na mais pura forma da nossa amizade.”
Por Pisciotta